Com o avanço do digital, a forma como as pessoas buscam por serviços mudou completamente — e a advocacia não ficou de fora dessa transformação. Hoje, estar presente nas redes sociais e no Google já não é mais uma vantagem competitiva, e sim uma necessidade para quem deseja crescer de forma estruturada e previsível.
Mesmo assim, muitos advogados ainda têm receio de investir em anúncios pagos por medo de ferir as normas da OAB. Outros acreditam que viver de indicação é o suficiente. Mas a verdade é que quem não se posiciona no digital está perdendo espaço — e clientes.
Neste artigo, vamos te mostrar por que o tráfego pago é uma ferramenta legítima, eficaz e totalmente compatível com a advocacia moderna.
O que é tráfego pago?
O tráfego pago é uma estratégia de marketing digital que consiste em pagar para que seu conteúdo ou anúncio seja exibido para um público específico. Isso pode ser feito em diversas plataformas, como Google, Instagram, Facebook e LinkedIn.
Diferente da postagem orgânica (gratuita), que depende do alcance natural das redes, o tráfego pago permite escalar sua visibilidade com precisão, segmentando o público-alvo por localidade, idade, interesses e até comportamentos.
Exemplo: se você é um advogado que atua com inventários, é possível exibir seu anúncio para pessoas que pesquisam no Google “como fazer inventário” ou para usuários do Instagram que têm perfil compatível com seu cliente ideal.
Com o tráfego pago, seu escritório deixa de depender da sorte e passa a atrair clientes de forma ativa, estratégica e contínua.
A OAB permite tráfego pago?
Sim, a OAB permite o uso de tráfego pago desde que sejam respeitadas as diretrizes do Provimento 205/2021, que regulamenta a publicidade na advocacia.
O que a OAB proíbe é o uso de:
- Linguagem sensacionalista;
- Promessas de resultado;
- Captação direta e ostensiva de clientes;
- Comparações entre advogados;
- Preço dos serviços em destaque.
Mas dentro de uma estratégia informativa e ética, anunciar é permitido e necessário. O advogado pode divulgar seus conteúdos, serviços e diferenciais desde que mantenha uma postura profissional, educativa e respeitosa.
Por isso, contar com uma equipe especializada em marketing jurídico faz toda a diferença: ela vai cuidar para que toda sua comunicação esteja alinhada com as normas da profissão e, ao mesmo tempo, gere resultados reais.
Indicação não é estratégia — é sorte
Muitos escritórios ainda vivem apenas de indicações, e isso pode até funcionar por um tempo. Mas essa dependência gera um problema: falta de previsibilidade.
A verdade é que a indicação é um recurso limitado, que varia conforme a rede de contatos e a lembrança dos seus clientes antigos. Não há controle nem consistência.
No digital, por outro lado, há pessoas procurando todos os dias por ajuda jurídica. E quando você aparece no momento certo, com a mensagem certa, é possível transformar essas buscas em novos atendimentos — mesmo que a pessoa nunca tenha ouvido falar do seu nome antes.
Negligenciar o marketing é abrir mão de um volume enorme de oportunidades que poderiam estar entrando no seu escritório todos os meses.
Conclusão: tráfego pago é ferramenta, não ameaça!!!
A advocacia não pode mais ignorar o poder do digital. O tráfego pago, quando bem utilizado, é uma das formas mais rápidas e eficientes de atrair os clientes certos, aumentar sua autoridade e fortalecer o posicionamento do seu escritório.
Com planejamento, técnica e respeito às normas da OAB, o marketing jurídico se torna um grande aliado — e não uma ameaça à ética.
Se você quer crescer, sair da instabilidade e parar de depender apenas da sorte, está na hora de usar o tráfego pago a seu favor.